Um Poema de Gilson Cavalcante: Estatutos do Homodeus

Poema de Gilson Cavalcante – Estatutos do Homodeus, para o Toma Aí Um Poema.

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Gilson Cavalcante é poeta e jornalista, com nove livros de poemas publicados, dos quais três premiados: A Morfina-Flor de Mordeu, Poemas da Margem Esquerda do Rio de Dentro e O Bordado da Urtiga

Estatutos do Homodeus – Gilson Cavalcante

 

De braços cruzados, 

Cristo esquecido de seus rebanhos

revoga todos

pecados mal cometidos.

 

De hoje em diante

 

 

 

está decretada

a profanação nos dias santos e feriados,

 

inclusive, carnaval com aglomeração das almas de todos os cemitérios   num bloco monolítico 

para inventariar os ossos 

 

sossegados   da carne.

 

Crucificados serão os Barrabás que fazem suas farras e orgias

com o dinheiro público.

 

Está decretado também

que não haverá mais dízimos nem caixa dois

 

e que cada cidadão será sua própria igreja, o seu papa, o seu pastor e o seu juiz.

 

Parágrafo único: 

 

Todo ser humano está livre

para construir a anarquia

e ser feliz e que a palavra

indulgência fica fora dos dicionários.


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2 Comentários em “Um Poema de Gilson Cavalcante: Estatutos do Homodeus”

  • Hoje nos deixou o poeta Gilson Cavalcante, com certeza alçou voos maiores… pra eternidade que é tão perto.
    Ave, Gilson!

  • Gilson Cavalcante

    diz:

    Grato pela divulgação do meu poema. viva a vida com poesia!!!!

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