Um Poema “Absurdo” de Anderson Magalhães

Poema – Absurdo 01 de Anderson Magalhães, para o Toma Aí Um Poema.

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Anderson Magalhães é professor de História do ensino público, mineiro criado em Brasília, escritor independente. Leu muito Rubem Fonseca e Dostoiévski, gosta de tudo do Paulinho da Vila e do Radiohead. Apear de ateu acredita na beleza das igrejas barrocas mineiras. Apoia incondicionalmente a luta pela emancipação dos trabalhadores. Prefere bicicleta a carro, frequentador de botecos pé sujo.

Absurdo 01 – Anderson Magalhães

Os buracos do queijo, abóboda celeste, por onde entra o sol que desperta os vermes que o devoram por dentro até o Ser…

O mundo em sagrada putrefação! Gozemos o fim que não é ele mesmo.

A espera é uma arte dizem os deuses que não tem nada a fazer.

O tédio é o Tempo rápido demais ou muito devagar, causa lucidez e melancolia.

Esqueçamos toda Verdade que não é carne e não chega até a raiz do chão. Bebamos o vinho na taça de espelhos e devoremos o queijo, com os vermes,  o céu, o sol e tudo mais que couber na Palavra.


Poesia irá dominar o mundo!

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