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O Livro
“Todos os sentidos” é sobre uma jornada de olhares. Da maldição à redenção. Do mundo até mim mesma. Sentidos? Do sentido de sentir, como experiência tátil e real, as dores de viver. Sentido de sentidos a todo vapor: olhos, nariz, boca, ouvidos e língua. Sentido de fazer sentido, porque cada poema tem uma história, uma conversa contigo. Sentido porque eu não sei qual sentido fez para você e nunca saberei. Sentidos? São todos. E suas histórias.
A Autora
Karla é um dos nomes de Durga, grande mãe da vida. Ela tem vários nomes de acordo com suas atividades. “Karla” significa aquela que se expande por todos os lugares e dilacera o mal pela raiz. Expansiva e dilacerante.
Sendo Carla, adotei Karla como meu eu de justiça que traduzo através dos meus textos. A Karla Fontoura que vai chegar em todos os lugares e eliminar o mal pela raiz com o conhecimento da verdade. Muita pretensão minha? Com certeza. Mas me dá força e me faz sentir que estou cumprindo minha missão.
Mesmo que eu não exista, as minhas palavras estarão por aí, se expandindo e dilacerando.
Sobre como ando pelo mundo: sou comunicóloga e atuo como social creator. Escritora baiana de textos informativos e poemas, palestrante, tradutora, mãe feminista de Kabir. Colunista de blogs e pessoa não-binária (ela, ele, elu) e pansexual. Luto pelas mulheres e as crianças e busco conectar informações relevantes para mudanças de consciência e comportamento.
Alguns Poemas do Livro
Encardida
Demorou demais estar só
De só
fui pouco
quase nada
Todo dia
em alguma alma manchada
__________
Antes mesmo de estar com alguém, eu já estava rondando, procurando, pensando. E passou minha vida em mais de 20 anos.
Eu nunca vivi sem viver para que alguém me visse. E mesmo quando alguém, eu achava, mais de meio litro de mim se dedicava a ver se a pessoa ainda me olhava. Pela primeira vez, eu escolho ver.
*
Uns
Temendo e tremendo
eu padeço
da agonia de não estar
em algum lugar
(todos eles estão em mim)
Sou lugar e nem um.
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Perambulo por matos e pedras e, ainda assim, sou vento solto. Eu encaro espaços e viro sabonete da vida: arrastada pelo chão liso.
*
Pausa-mar
Para quem sempre transborda:
O que lhe sobra?
Flutuar.
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A força de quem é intenso é jogar para fora em litros e deles nascem calmaria de oceano. Boiamos e seguimos, porque parado, estamos. Parado em chão líquido, vamos.