
01. Objetivo
O Coletivo virtual Toma Aí Um Poema promove esta ação com o intuito principal de fomentar e incentivar a leitura e a escrita em territórios lusófonos, sobretudo o brasileiro, fazendo deste concurso uma troca político-cultural que proporciona o descobrimento e a divulgação do trabalho de poetas com produções atuais.
A Toma Aí Um Poema é um projeto social e gratuito de divulgação e publicação de poesia, que tem como razão de existência “espalhar o máximo possível de poemas”.
A CEMana de 22 surgiu com o intuito de, 100 anos depois da Semana de Arte Moderna, organizar, mapear e registrar a produção contemporânea de poesia — através de uma ação comemorativa, com um princípio documental.
02. Participação
A participação neste concurso é gratuita e voltada para escritores com produções em língua portuguesa, residentes em qualquer território lusófono ou não, desde que já tenham atingido a maioridade. Todos podem participar.
NENHUM VALOR SERÁ COBRADO para a participação no concurso ou, posteriormente, na publicação da antologia.
03. Tema e Critérios de Envio
03.1 O tema da Antologia é “Eco (AR): Poemas pela Sustentabilidade” em sua amplitude.
O tema é abrangente. Os participantes devem trabalhar, dentro da poesia, as questões que permeiam os debates sobre sustentabilidade, como a crise hídrica, a mudança climática, o veganismo, o consumo desenfreado, o desmatamento, a mineração, entre outros. O objetivo maior é produzir poemas que abordam a relação humana com a natureza.
03.2 Critérios de submissão de material:
O poema deve, obrigatoriamente, conter um título e ter no máximo 25 linhas, contando os espaços entre estrofes. O material não precisa ser inédito (verificar cláusula 03.3) e deverá ser enviado em .doc, .docx ou .txt (PDF não será aceito).
Versos grandes que ocupam mais de uma linha serão contados pelo número de linhas ocupadas e poderão sofrer quebra no momento da edição.
No momento da inscrição, o autor deverá apresentar a cópia do cabeçalho do contrato preenchida com suas informações: “NOME COMPLETO, brasileiro, portador da identidade nº X.XXX.XXX-X, inscrito no CPF sob o n° XXX.XXX.XXX-XX, residente à XXXXXXXXXXX, nº. XX, bairro: XXXXXXXXXX, CEP XXXXX-XXX, município XXXXX, estado XXXXXX”
Os participantes devem ter mais de 18 anos. Cada candidato poderá inscrever-se com um único poema. Produções que ferem os direitos humanos ou particulares serão excluídas.
Os poemas poderão ser enviados até o dia 25 de setembro de 2022, através do formulário. A comissão julgadora se reserva ao direito de encerrar o prazo antes ou postergar, de acordo com o número de inscrições.
A divulgação do resultado ocorrerá até o dia 30 de setembro de 2022 — podendo atrasar em até 3 dias.
A inscrição implicará na aceitação total e tácita do presente regulamento.
03.3 Direitos Autorais
O material não precisa ser inédito, mas o autor deve possuir todos os direitos autorais referentes ao texto, respeitando os já adquiridos por outras editoras previamente e se responsabilizando pelo seu conteúdo.
Os participantes respondem perante o convocante da autoria e originalidade da obra, que não infringe as regras da propriedade intelectual e está livre de reclamação de direitos por terceiros.
A comissão julgadora se reserva ao direito de remover de suas publicações qualquer conteúdo que não esteja em conformidade com as regras do presente regulamento.
A organização, todavia, não cobrará qualquer tipo de exclusividade dos direitos autorais de cada produção, estando o autor livre e autorizado a usar e divulgar o seu texto em qualquer veículo, permanecendo com todos os direitos autorais referentes ao próprio material.
A cessão dos direitos autorais de cada produção selecionada para a publicação da antologia é automática com a inscrição.
04. Seleção
A comissão julgadora selecionará em torno de 50 produções, levando em consideração a diversidade e a pluralidade humana. A Toma Aí Um Poema busca valorizar ótimas produções literárias, ao mesmo tempo em que acredita na criação de oportunidades para novos escritores. Todes são bem-vindes, grandes poetas ou iniciantes.
05. Publicação
A antologia será publicada em formato digital e físico.
A Toma Aí Um Poema será responsável pelo trabalho de planejamento e produção editorial: recepção dos poemas e contato com os autores, revisão e preparação dos textos, projeto gráfico (criação de capa e diagramação do miolo), registro do livro (ISBN e ficha catalográfica), revisão de provas, impressão e postagens aos autores. A tiragem, o formato, o número de páginas, o tipo do papel e demais especificações do livro serão definidos pela editora, visando uma edição econômica e com boa qualidade. Caberá somente à Editora definir a arte de capa, o estilo de diagramação e o miolo.
O PDF da antologia será disponibilizado gratuitamente em nossa biblioteca virtual, bem como do site da Revista CEMana de 22 — ISSN 2764-5460 em outras plataformas de leitura livre, como o Google Books, o Calaméo, etc.
06. Comercialização
A EDITORA pagará aos AUTORES, a título de direitos autorais, o valor de 90% do LUCRO LÍQUIDO das vendas da OBRA, esse valor será dividido entre os AUTORES. A Editora não cederá livros pela participação.
Os AUTORES estão cientes de que as 38 primeiras unidades da ANTOLOGIA serão comercializadas para cobrir as despesas editoriais, envolvendo, principalmente, o processo de editoração, cabendo o pagamento dos direitos autorais, a partir da comercialização do trigésimo nono exemplar.
Nenhum AUTOR será obrigado a adquirir o livro físico.
Os AUTORES estão cientes de que o PDF da antologia terá circulação livre e gratuita.
07. Inscrições
As inscrições devem ser realizadas via Formulário Google.
Disponível em: https://forms.gle/4iJWpE425wgdZpEQA
Ao fazer a inscrição, o/a AUTOR/AUTORA/AUTORE concorda com as regras do concurso, autorizando a comercialização, a exposição, a divulgação e a publicação do seu texto, com cessão de direitos autorais em caráter não exclusivo, na antologia e demais projetos editados pela Toma Aí Um Poema, e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.
Não caberá a qualquer participante alegar desconhecimento de qualquer cláusula deste edital.
Dúvidas devem ser encaminhadas para
chamada@tomaaiumpoema.com.br
EXEMPLOS
Flavia Ferrari — Expo
Troncos de aço
Parafusados no solo
Cor de terra boa
Tinta industrial
Galhos e folhas parafusadas
Esculturas todas a prova
De serra
De fogo
De morte
Tudo soldado
Com competência e precisão
A criança quer subir
Não é possível se aproximar
Nunca vi tanta árvore junta
Diz a menina
Na saída do pavilhão da exposição
*
Jaime Jr. — Crescer
Do solo fecundo germina a semente
Em direção ao céu cresce lentamente
Vida que surge tão harmoniosa
Vira árvore grande, bela e frondosa
Com tanta destruição da floresta
Plantar a semente é o que nos resta
Preparar o solo para receber
A nova vida que irá florescer
Mas só plantar, apenas não basta
Temos que cuidar do rio e da mata
Proteger o solo e ensinar a criança
Fazer nossa parte e ter esperança
*
Xipu Puri — Potl’ika
Ñawera txo
Ñawera greka ï ah
Potl’ika prika ansehon ey txemim
Ñawera txo
Pañike-yuñun kahira day tatak ansehon uxo
Ñawera greka
Krim yamoeni ure tigagika xamum
Krim yamoeni he metl’onma tigagika pañike-yuñun
Xapeprera prika potl’ikama day axe
*
Ana Pedrosa – Mercado
lá fora estamos quebrando as paredes
que nunca sustentaram nada
aqui dentro me guardo
em inconstante construção
no escuro do silêncio
afago o peito afogado
pelas amargas cuspidas do dia
é preciso adormecer a saliva
pra engolir a manhã
se trata de uma obra inacabada
que não serve a ninguém
como o estado de coisas que colecionamos na vida lá de fora da janela
faz sol
e não poderíamos continuar
sem ele
é preciso guardar a saliva
pra digerir a manhã
*
Italo Brasileiro – Canção do Extermínio
Minha terra tinha palmeiras
Onde cantava o Sabiá,
As aves, já não mais gorjeiam,
Pois foram extintas, por lá.
Nossos rios envenenados,
Nossas florestas desmatadas,
Nosso Cerrado virou pasto,
Nossa flora virou soja.
Cismo à noite, por não mais encontrar
os vagalumes vagando de lá para cá
Será que foi o agrotóxico
ou a poluição luminosa?
Minha terra tem horrores,
onde traficantes da biodiversidade vivem a prosperar e pesquisadores vivem a mendigar
Indústria do destruição enriquecendo
financiando todo entretenimento
Cismo à noite por lembrar
que muito será extinto se não mudar.
Minha terra tinha palmeiras,
Onde cantava o Sabiá.
Não permita Deus que eu reviva,
Sem que eu aprenda a conservar
Sem que acabe com os horrores
Que destroem tudo para lucrar;
Se puder, Deus, preserve as palmeiras,
Onde cantavam os Sabiá.
Poeta Pedro Cezar
diz:Gostei do trabalho
Quero fazer um recital em Teixeira de Freitas pelo AFRONTA
De ter esse nome a Escola Municipal Manoel Cardoso Neto
Procurem saber sobre o cidadão citado
Meu site visitem
poetapedrocezar.com
Israel Frois
diz:Meu blog:
https://balbuciopoetico.blogspot.com/
Joel
diz:Como postar minha poesia.
11-91406.2566.