Poema de Alvaro Tallarico – Velho Ontem, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça.
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Alvaro Tallarico – Velho Ontem
Quando tudo era mais simples
Naquele tempo tinha pais
Guiando
Protegendo
Criando
Nutrindo
O velho ontem parece tão distante
Época onde pintava bigodes querendo ser grande
Hoje raspo minha barba e busco lembrar
Meu rosto de criança
A infância que se perdeu
Para onde foi minha essência?
Esvaiu-se na descrença
O menino que pulava amarelinha
Até o céu
Jaz no purgatório
Os olhos castanhos tão claros
Ficaram sombrios
A nostalgia invade meu espelho
Aquele dia que arranhei o joelho
Errei a bola e chutei o chão
Andei pela primeira vez no meu pégasus
A bicicleta alada
Tão imaginativo, por onde andava via amigos
Que não existiam
Mas eram reais
No nobre coração
Do pobre infante
Liberdade de desenho animado
Ao percorrer diversos planetas
Cavalgava em cometas
Ah, minha espada era linda
Um guerreiro do riso
Escalador de muros
Com medo do escuro
Mãe, liga a luz
Ajuda, me conduz
Estou com saudade
do meu velho ontem
Estou com saudade
do meu velho eu.
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Poema: Velho Ontem
Poeta: Alvaro Tallarico
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