Re#569 Glaucio Bandeira – Soneto Degradado | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Glaucio Bandeira – Soneto Degradado, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça.

 

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Glaucio Bandeira – Soneto Degradado

 

E de repente o verde deu lugar ao cinza

Quente, escuro e sombrio 

Águas límpidas e cheias de vida

Sangue, vermelhidão, extinção, libitina

 

Imponente e magistral beleza verdejante

Vergonha mundial, despreparo humilhante 

Fauna colossal preservada

Perseguição desenfreada, existência alvejada

 

Raízes fincadas em solo firme e fecundo

Arrancadas bruscamente, capitalismo e ódio profundo

Plutocracia gritante, cabedal importante

Nativos morrendo de maneira aviltante

 

Fez-se da vida, morte 

Da diversidade, irrelevante 

Da conscientização, deterioração

 

Como podes perceber este soneto se perdeu na fumaça das queimadas

Sociedade devastada

Soneto degradado



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Poema: Soneto Degradado

Poeta: Glaucio Bandeira

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski


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