Spoiler: depende do seu corre — mas vou te contar por onde começar.
Você tá com o livro pronto. Ou quase. Os poemas tão ali, latejando. A capa já até apareceu num sonho. Mas aí vem a pergunta que arde: “como é que eu pago essa impressão?” Porque ser poeta no Brasil é também ser produtor, vendedor, estrategista e às vezes até entregador.
A boa notícia é que você não tá sozinho nesse rolê. A má notícia? Tem tanta plataforma por aí que até parece que publicar é uma gincana. Então deixa eu te dar um mapa honesto, sem firula.

🌟 Benfeitoria: a queridinha de quem faz com afeto
Se for pra começar, começa pela Benfeitoria. De verdade.
É a plataforma mais usada por poetas independentes e editoras pequenas que apostam em pré-venda. Não cobra taxa fixa (é você que escolhe a taxa!), oferece suporte humanizado, layout bonito e campanhas que podem durar o tempo que você precisar — flexível ou tudo ou nada, você escolhe.
E o melhor: os leitores podem pagar com pix, boleto ou cartão, e você pode fazer recompensas criativas, oferecer brindes, edições exclusivas, vídeos, encontros… tudo do seu jeitinho.
A Benfeitoria entende que livro independente é mais do que produto — é vínculo. E por isso, ela funciona.
🚀 Catarse: pra quem quer mais estrutura (e tem fôlego pra taxa)
Outra gigante do financiamento coletivo é o Catarse.
Mais voltado pra projetos de longo prazo, assinaturas mensais, e comunidades engajadas. Tem uma base fiel de apoiadores que já conhecem o formato, o que ajuda a dar visibilidade.
Porém, diferente da Benfeitoria, a taxa é de cerca de 13%, e algumas funcionalidades são mais travadas pra quem tá começando agora.
Se você tem um público forte, ou quer fazer uma campanha mais parruda, com vídeo de apresentação, storytelling detalhado e meta grande, vale testar. Mas se é seu primeiro livro, talvez pese.
✍️ E outras plataformas?
Tem também o Kickante, que é prático mas menos focado em literatura, o Vakinha, que funciona mais como doação do que pré-venda, e o Apoia.se, ideal pra quem quer criar recorrência (tipo um clube de leitura mensal).
Ah, e nunca subestime o formulário do Google + Pix + arrojo no feed. Tem poeta por aí que bancou a primeira tiragem só com pré-venda via rede social e planilha na unha.
Mas no fim, o segredo não tá só na plataforma. Tá em como você convida o leitor a entrar no seu sonho. Se você faz com carinho, mostra o processo, cria proximidade e verdade — a plataforma vira ponte.
Então, qual é a melhor? A que combina com seu ritmo, sua voz e seu público.
Mas se quer um conselho de quem já andou esse caminho, eu digo sem medo:
Benfeitoria é nome de confiança. Vai com fé. E vai com vontade.
E ó — se for lançar campanha, me avisa.
Vai que eu sou o primeiro a apoiar? 💛📚