Jovens no Terceiro Setor: A Liderança de Jéssica Iancoski e a Inovação na Cultura

Foto Jéssica Iancoski | Divulgação
Foto Jéssica Iancoski | Divulgação

Em um setor cultural ainda marcado por estruturas tradicionais, centralizadas e pouco acessíveis, a trajetória de Jéssica Iancoski se destaca como exemplo de inovação social e liderança jovem. Com menos de 30 anos, ela é a criadora e presidente da Toma Aí Um Poema (TAUP), a primeira editora-ONG do Brasil — um modelo híbrido que une produção editorial e missão social para democratizar o acesso à literatura.

Aos 25 anos, Jéssica já carrega uma trajetória consolidada como escritora premiada, designer gráfica, roteirista, psicóloga e agente cultural, tendo impactado diretamente a vida de leitores e escritores por meio de ações concretas no terceiro setor. Finalista do Prêmio Jabuti e vencedora do Prêmio Candango de Literatura, ela criou uma iniciativa que publicou mais de mil autores, arrecadou 1 milhão de reais em campanhas de financiamento coletivo e viabilizou a publicação de livros de mulheres, pessoas LGBTQIA+, negras, indígenas, neurodivergentes e PCDs.

Mais do que números, sua atuação evidencia uma nova forma de pensar o fazer editorial: mais inclusiva, horizontal, acessível e sensível às desigualdades históricas que atravessam o mercado do livro. A TAUP nasceu como uma ideia independente e cresceu com base em princípios de cooperação, acolhimento e reconhecimento de vozes silenciadas.

🟢 Liderança jovem que transforma a cultura com propósito

Em um país onde a juventude ainda encontra barreiras estruturais para ocupar espaços de liderança, especialmente no campo da cultura e da gestão social, Jéssica Iancoski representa uma geração que não espera por convite — ela cria seus próprios espaços. Sua atuação rompe com a lógica de que é preciso experiência institucional ou grandes recursos para causar impacto. Ao fundar uma editora com vocação social, ela mostrou que é possível empreender com ética, criatividade e compromisso.

A Toma Aí Um Poema não apenas publica livros: forma leitores, forma autores e forma redes de solidariedade literária. Por trás de cada publicação há um projeto coletivo, com foco na representatividade, acessibilidade e autonomia criativa dos envolvidos. A editora participa ativamente de feiras, formações, oficinas e programas de incentivo à leitura — sempre com o olhar voltado para quem historicamente foi deixado de fora.

🌱 Inovação no terceiro setor cultural

O modelo de funcionamento da TAUP é um case de inovação social no campo da cultura. Ao operar como organização da sociedade civil, a editora rompe com os moldes das grandes casas editoriais e também da autopublicação solitária. Sua estrutura colaborativa, baseada em pré-vendas, editais públicos e parcerias com coletivos culturais, permite não apenas viabilizar livros — mas criar redes sustentáveis de publicação e circulação.

Essa lógica de atuação mostra que é possível conciliar impacto social com sustentabilidade financeira — e aponta caminhos replicáveis para outras iniciativas culturais em todo o Brasil.


📌 Conclusão: Juventude, cultura e transformação

Jéssica Iancoski é um exemplo real de jovem liderança cultural atuando com consistência no terceiro setor. Seu trabalho à frente da TAUP comprova que a literatura pode ser, sim, uma ferramenta de transformação coletiva — e que inovação social não nasce necessariamente nos grandes centros, mas nas margens, nas bordas, nos sonhos de quem se recusa a aceitar os limites impostos pelo mercado tradicional.

Com menos de 30 anos, ela já ajudou a reescrever a história de centenas de autores e autoras que agora podem dizer: “Eu também sou literatura.”


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