
Neste mês de março, mês das mulheres, a Editora Arpillera colocou no mundo três livros com potentes vozes femininas. São eles: Poemas para brincar nas quatro estações, de Francine Cruz; Riacho me chama de chão, de Lavínia Mendes; e Coletânea Poexistência, com poemas de autoria das integrantes do Coletivo Poexistência.
Poemas para brincar nas quatro estações, de Francine Cruz, é um livro composto por 40 haicais que resgatam o estilo tradicional deste tipo de poema minimalista, lançando um olhar contemplativo e minimalista sobre as quatro estações do ano. A obra possui costura japonesa, colagem de flores naturais prensadas e ilustrações em aquarela feitas pela artista plástica Débora Bacchi.
Riacho me chama de chão, de Lavínia Mendes, traz poemas atravessados por temas como ancestralidade, território, afrofuturismo e sexualidade fluida entre mulheres. Possui capa dupla com recorte vazado, costura japonesa, ilustrações da própria autora, prefácio de Janira Sodré e posfácio de Renata Caetano.
Coletânea Poexistência comemora 1 ano de nascimento do Coletivo Poexistência. Neste livro, o leitor encontra o corpo-mundo em versos das 11 integrantes do coletivo: Beatriz Borges, Carla Paiva, Cris Menezes, Karine Vasconcelos, Leide Freitas, Luciana Braga, Nádia Camuça, Naiana Íris, Patrícia Baldez, Sofia Osório e Yara Fers. A obra possui ilustração de capa de Luciana Braga.
A Arpillera cria projetos sensoriais únicos para cada original, selecionando técnicas, materiais e formatos que dialoguem com os textos. Houve uma chamada para seleção de originais e, no dia 31 de janeiro, a Editora divulgou a lista com os 30 livros que serão publicados ao longo de 2023.