Toma Aí Um Poema
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América Xereca, de Eugênia Uniflora
/ | Deixe um ComentárioHá livros que pedem silêncio. Outros exigem voz.E há os que explodem. América Xereca pertence a essa última categoria. Composto como um poema-manifesto, a obra de Eugênia Uniflora — heterônimo literário de Jéssica Iancoski — é uma travessia entre a linguagem e a terra, entre o corpo feminino e o corpo-geográfico da América Latina. A […]
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“Eles fazem cheques com a tua xeca” — a geopolítica do gozo colonizador, em América Xereca
/ | 1 comentário em “Eles fazem cheques com a tua xeca” — a geopolítica do gozo colonizador, em América XerecaAmérica Xereca não se acomoda em nenhuma estética tradicional: explode padrões, rompe versos, se recusa a ser domesticado. Sua forma visual, fragmentada e pulsante, ecoa o grito de uma terra que quer “matar a morte para adubar a vida” (p. 33). A escolha da palavra “xereca” não é só política: é semente — e também […]
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Ser escritora é ter muitas personalidades
/ | Deixe um ComentárioQuando criamos personagens, criamos também novas possibilidades de existir Já tentei caber inteira dentro de uma só personalidade, mas nunca consegui. Não foi por falta de esforço — já tentei ser uma, ser outra, às vezes nenhuma das duas. Mas, na verdade, sou um pouco daquelas que inventei nas minhas histórias. Ou talvez elas é […]
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Resenha: O nome dela não importa, de Sabrina Dalbelo
/ | Deixe um ComentárioCapa de O nome dela não importa, de Sabrina Dalbelo, com a famosa estatueta paleolítica Mulher de Willendorf em destaque (Capista @iancoski.art). A imagem de uma figura feminina sem rosto e sem pés, de formas fecundas, antecipa simbolicamente muitos dos temas explorados no livro. Sabrina Dalbelo, poeta gaúcha já reconhecida por obras anteriores, entrega em […]
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Por Que Precisamos de Políticas Públicas Para Autores Independentes?
/ | Deixe um ComentárioNo Brasil, escrever é resistência. Publicar, então, é quase milagre. E ainda assim, milhares de autores seguem escrevendo seus livros, sozinhos, na marra, com coragem, paixão e nenhuma garantia de visibilidade. São os autores independentes — aqueles que não têm agente, editora tradicional, apoio institucional ou capital acumulado. Aqueles que escrevem porque precisam. Porque é […]
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“Livres como Versos”: a nova antologia da Editora TAUP convida poetas para uma jornada rumo à FLIP 2025
/ | Deixe um ComentárioA Editora Toma Aí Um Poema (TAUP) acaba de lançar a campanha de financiamento coletivo da antologia “Livres como Versos”, uma iniciativa que não só celebra a potência da poesia contemporânea, mas também impulsiona a presença da editora na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) — um dos maiores eventos literários da América Latina. Neste […]
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Quem realmente está ao seu lado?
/ | Deixe um ComentárioTempestades também movem a criação. Não sei se acontece com você, mas alguns trechos de livros só revelam a própria força quando a vida aperta. Um dos meus favoritos é este: — Quem estará nas trincheiras ao teu lado? — E isso importa? — Mais do que a própria guerra. Hemingway escreveu isso no livro Adeus […]
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6 Livros Decoloniais Escritos por Mulheres Latino-Americanas que Reescrevem a História
/ | Deixe um ComentárioPalavras-chave SEO: literatura decolonial, autoras latino-americanas, livros sobre colonialismo, mulheres indígenas na literatura, feminismo decolonial A literatura tem sido, ao longo dos séculos, uma das ferramentas mais potentes de reprodução do poder colonial. Mas também tem sido — e cada vez mais — um espaço de insurgência, reescrita e enfrentamento. Nos últimos anos, autoras latino-americanas […]
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Conheça a poeta Gisela Maria Bester, autora de “Sorrir, esse sacrifício”
/ | Deixe um ComentárioGisela Maria Bester é escritora gaúcha, jurídica e literária, que se importa com a dor de todos os seres vivos. Nasceu em 6 de dezembro de 1968, foi criada e trabalhou na natureza profunda, estando radicada há 27 anos em Curitiba, e há 15 também em Palmas/TO. É advogada, pesquisadora e revisora de textos. Possui […]
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As mentiras que contamos para nós mesmos na hora de escrever
/ | Deixe um ComentárioAs mentiras que contamos para nós mesmos podem nos paralisar – ou virar histórias. Ser escritor é, por excelência, ser um mestre na arte de contar mentiras. Manoel de Barros, poeta que transformava o banal em extraordinário, certa vez confessou: “Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira.” Nessa […]
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