Hoje é o último dia da pré-venda do livro “A Jitirana Poética” de Maria de Melo (@mariademelo.escritora) na Benfeitoria. Saiba mais sobre o projeto do livro e adquira o seu 🙂
[ o livro ]
Eu não perco uma ocasião para poder falar de mim, fazendo isso termino falando do meu povo, da nossa terra e da luta prolongada pelo acesso a terra e água. Isso deve ser coisa do povo camponês do Nordeste brasileiro.
A Maria aqui pulsa como uma menina de 12 anos, esperando ser aquilo que quer ser. Os conflitos agora na sua maturidade chegam de forma ligeira. O movimento, a ciência, as amizades, os amores e a violência, são discutidos em cada verso e prosa deste livro de uma poesia regionalista.
Eu cá, digo logo, sou interiorana do Agreste da Jitirana, de alegria genuína e com um estandarte beleza. Como sou pernambucana de alma regionalista, não poderia de deixar de dizer que faço as linhas por onde o meu trem passa.
A sensibilidade de a “A Jitirana Poética”, fez-me maestria no meu amor-próprio. Uma cientista do povo se fez poetisa junto do Sertão. Logo, o meu sentir me deixa atemporal com o meu mundo singular que mede o particular no universal.
— Maria de Melo. Escritora.
[ a autora ]
Maria José de Melo, natural de São Caetano município do Agreste de Pernambuco, atualmente morando em Jaboatão dos Guararapes-PE, Região Metropolitana de Recife-PE. Filha de camponeses, escritora, geógrafa, especialista em docência, mestre em serviço social e poetisa de eterna alma regionalista com pretensões de ser universal. Autora do livro, “A Renda Fundiária na transposição do Rio São Francisco”, publicado em 2021, pela editora Índica. Em 2022, teve quatro participações em Antologia de Poesia, Crônicas e Conto e foi finalista no I Concurso Literário do Jornal A Nova Democracia. Escreve poema, crônica e romance. Atualmente é membro do Coletivo Literário Escribas e faz parte da Comunidade dos Escritores Admiráveis da Agência de Comunicação (LC). Está escrevendo o segundo livro em prosa longa: “Memórias Literárias de Amora: uma carta-manifesto” e um projeto de trilogia.
[ poema ]
Eu e o Agreste da Jitirana
A necessidade de afirmar-se como protagonista
A busca pela superação
Uma filha do Agreste
Autêntica, reluzente e resiliente
Como a caatinga
Antes de tudo, forte.
Eu assim me fiz
Com brio de sempre
Uma interiorana do Agreste da Jitirana
Não queira mudar o meu ensejo!
Abram o sendeiro para a nova literata
Deixem meu verso ecoar!