#563 Ângela Silva – Sangue Derramado | Semana Favela/Periferia!

Poema de Ângela Silva – Sangue Derramado, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia!

 

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| Sangue Derramado |

 

“Na mão do estado a pistola armada aponta para

uma cor,

os tiros de fuzil, quem foi? Quem viu?

Um corpo estendido…

estendido no chão.

 

Menino preto só pode ser ladrão

e seu destino são as grades da prisão.

O ódio levanta a mão, aponta a pistola sem perdão,

é só um corpo preto no chão,

 

Na favela preto é bandido,

na rua é perseguido,

Menino preto em casa é recebido com tiros de fuzil

no chão a vida se despediu,

 

Na mão do estado racista a pistola aponta para

uma cor,

no chão a vida se esvaiu,

o sangue derramado

João Pedro executado,

 

As noites frias são vazias

a dor de vinte e oito famílias,

Jacarezinho para sempre será lembrada,

e sua dor em semente de luta se multiplicou.”

 

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Poema: Sangue Derramado

Poeta: Ângela Silva

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

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