Porque sua poesia merece mais do que um story que some em 24h

Se você já publicou livro independente, fez pré-venda ou lançou por uma editora pequena, sabe bem o que é esse misto de emoção com aperto no peito quando o livro nasce. Aí vem a pergunta que pega todo mundo: “onde eu divulgo isso agora?” E o primeiro impulso, claro, é correr pro Instagram. Reels, carrossel, story com música triste, dancinha literária se for preciso. Mas e quando o algoritmo te boicota? Quando só sua mãe e o crush curtiram o post? E quando parece que sua poesia tá gritando num deserto de conteúdo repetido?

É aí que eu te digo: calma, baby, que tem mais mundo fora do feed. Bora sair um pouco do quadrado e descobrir outros cantos onde seu livro pode brilhar. Porque divulgar livro não é só fazer marketing — é criar laço, conversa, encontro. E a verdade é que tem espaço sim pra sua escrita ecoar — fora do Insta, fora da bolha, fora da mesmice.

✨ Tá pronto pra expandir?

Primeiro: eventos físicos ainda funcionam — e como! Sarau, feira, oficina, lançamento em barzinho com microfone aberto… tudo isso aproxima. Leva teu livro no corpo, na bolsa, no peito. Poeta que aparece, acontece. Troca com leitor ao vivo é outro rolê, outra energia. Ah, e não subestima os lugares pequenos: às vezes, uma venda numa praça vale mais que cem curtidas.

Depois, bora olhar pros portais literários, revistas independentes e sites especializados. Tem uma galera que ainda valoriza resenha escrita, entrevista com calma, espaço pra poema inteiro — e não só três versos com emoji. Manda e-mail, apresenta teu livro com afeto, mostra que teu corre é sério. Tem editora que te ignora, mas tem portal que te acolhe.

E ó, grupo de zap e newsletter funcionam mais do que você imagina. O povo quer intimidade, bastidor, voz de verdade. Cria tua lista, manda update, compartilha processo. Você não precisa esperar convite: pode ser o próprio evento, o próprio canal, o próprio ponto de encontro.

Quer ir longe? Vai pro TikTok, vai pro YouTube, vai pro Twitter (ou seja lá o nome que ele tiver agora). Mas vai com linguagem de lá, sem tentar copiar fórmula de ninguém. Fala do seu livro como quem chama pra dançar — sem obrigação, mas com desejo.

No fim, o segredo é esse: poesia é presença. E onde você estiver com ela, com verdade e constância, ali vai ter leitor.

Então, se hoje teu livro parece pequeno, perdido na timeline, eu te digo: tem caminho, sim. Tem espaço, tem brecha, tem respiro. E tem uma galera pronta pra te ouvir — fora do algoritmo, fora da bolha, mas dentro da vida.

E aí, bora fazer esse livro rodar mais do que só no feed?
Porque se tem uma coisa que poesia sabe fazer, é escapar da tela e chegar direto onde importa.
Vem comigo. Vamos juntos fazer barulho — onde ninguém tá esperando.