Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco…
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| Solo Não É Sujeira |
Para gravar na memória
Sem deixar escapatória
Vou lhes contar uma história
E não estou de brincadeira
Falar da terra lavrada
Da comida abençoada
Até da argila amassada
Pois, solo não é sujeira
Desde pequeno escutando
Sai da terra, estou mandando
E vai logo se lavando
Está coberto de poeira
Fala o adulto sem saber
O solo sem entender
Tamanho desaprender
Pois, solo não é sujeira
Lavradores mais sabidos
Haviam nos transmitidos
E nós não demos ouvidos
Pensando ser baboseira
Criança brinca no chão
É forte como leão
Sabe plantar com as mãos
Pois, solo não é sujeira
Nutre a planta pela raiz
Deixa tudo mais feliz
Se questiona: O que fiz?
Tratado como lixeira
Revolvido pelo arado
Deve ser recuperado
E ser muito admirado
Pois, solo não é sujeira
Sustentáculo escondido
Cada vez mais esquecido
Cada vez mais erodido
Coberto pela liteira
Em contínua evolução
Merece nossa atenção
E com muita razão
Pois, solo não é sujeira
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Poema: Solo Não É Sujeira
Poeta: Jaime Barros dos Santos Junior
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski