Poema de Bruno Bucis – Estanque, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça.
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Bruno Bucis – Estanque
meu pai vigiava o pião
que eu girava em sua mão
com um estalar de dedos
o pião ele acompanhava,
a dança de listras pretas e brancas
vigiava o giro… girâmbulo
e babava por cima da minha cabeça
escorria sua saliva pelo canto do riso
os olhos olhavam fixos
o movimento perpétuo
parava
em seu colo eu era lenta,
protegida… girina
parava
e eu colocava o pião para rodar de novo
e os olhos do meu pai vinham de volta
e o pião girava até bambolear
e por alguns instantes, entre as listras xadrez
o amor nos hipnotizava
…
e como era bom ver girar
o que não era nossa consciência
parava
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Poema: Estanque
Poeta: Bruno Bucis
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